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1.
Rio de Janeiro; s.n; 2007. 69 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: lil-496031

ABSTRACT

No cotidiano das maternidades do município do Rio de Janeiro, apesar dos esforços de alguns gestores públicos e das enfermeiras obstétricas, presenciamos hospitais cheios, normas rígidas que obriga a mulher despojar-se de suas roupas e de seus familiares. Nesse campo, a enfermagem obstétrica está inserida no movimento de humanização que tem se preocupado com a gravidez e parto como um direito reprodutivo. Dentre os princípios que norteiam o cuidado das enfermeiras obstétricas, construídos por Progianti e Vargens (2004), destacamos o que diz que a enfermeira obstétrica deve defender o respeito à privacidade e a segurança da parturiente. Esse princípio está fundamentado na fisiologia do parto, pois como explica Odent (2000), a mulher possui um mecanismo inato de parir que não necessita de intervenções e requer um ambiente seguro, com baixo estimulo racional e com privacidade. Assim, este estudo parte da premissa que a vivencia da privacidade no trabalho de parto é fundamental para a sua fisiologia e questiona como a mulher vivencia a privacidade no cotidiano hospitalar que é um ambiente adverso para tal propósito. Esta pesquisa teve como objeto a vivência de privacidade pelas parturientes no cotidiano hospitalar e seus objetivos foram: analisar como as mulheres compreendem a sua privacidade na experiência de parir no cotidiano hospitalar e discutir as estratégias de vivência de privacidade pela parturiente no cotidiano hospitalar. Utilizou-se como referencial teórico o cotidiano e a privacidade por Michael Maffesoli (1984) e as estratégias de enfrentamento do cotidiano desfavorável à privacidade classificadas por ele. É um estudo descritivo com abordagem qualitativa no qual foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com dez puérperas que pariram de parto normal em uma maternidade municipal do Rio de Janeiro. Para a categorização dos dados seguimos os passos da análise de conteúdo de Bardin (1977)...


In spite of the efforts made by some public managers and obstetric nurses, we witness crowded hospitals and strict rules that force women to give up on their clothes and relatives at the daily life of Rio de Janeiro’s city maternities. In this field, the obstetric nursing is inserted in the humanization movement, that has been concerned about pregnancy and labor as a reproductive right. Among the principles that guide the obstetric nurses care, developed by Progianti and Vargens (2004), we point out the one that says that an obstetric nurse must defend the gravid’s right of privacy and safety. This principle is based in the labor’s physiology as explained by Odent (2000), which says that the woman has an innate mechanism of giving birth, and it does not need interventions and requires a safe environment, with privacy and low rational stimulus. Therefore, this study defends that experiencing privacy during labor is fundamental to its physiology and call into question how the woman experiences privacy at the daily life of the hospital, an adverse environment for such purpose. The object of this research was the gravid’s experiences of privacy at the daily life of the hospital, and its aims have been: to analyse how women comprehend their labor privacy and to discuss the strategies used by pregnants to get privacy at the daily life of the hospital. As theoretical referential, it have been used the daily life and privacy by Michel Maffesoli (1984), plus strategies classified by him to face a day-to-day life that works against the privacy. It is a descriptive study with qualitative approach, in which were carried out structured interviews with ten pregnants that gave birth natural in a Rio de Janeiro’s city maternity. To divide data into cathegories we followed the steps of content analysis created by Bardin (1977)...


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Nursing Care , Obstetric Nursing , Humanizing Delivery , Privacy/psychology , Women's Health , Labor, Obstetric/psychology , Brazil , Hospitals, Maternity , Qualitative Research , Nursing Theory
2.
Rev. enferm. UERJ ; 11(3): 273-277, set.-dez. 2003.
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: lil-364791

ABSTRACT

Este estudo de natureza qualitativa trata da participação da enfermeira no processo de desmedicalização do parto no município do Rio de Janeiro e seus objetivos são: identificar as estratégias adotadas pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro para desmedicalizar o parto e discutir a participação das enfermeiras neste processo. Esta pesquisa, realizada no período de 2002-2003, apóia-se em dados de fontes primárias e metodologicamente segue os passos propostos por Minayo no tratamento dos depoimentos coletados através de entrevistas semi-estruturadas. Os resultados evidenciam que as estratégias da Secretaria Municipal de Saúde basearam-se na mudança de ambiente físico, na criação da casa de parto e na inserção da enfermeira obstétrica na assistência. A participação da enfermeira neste processo está centrada principalmente em dois âmbitos: no nível central, com o treinamento e sensibilização dos profissionais atuantes; e no nível local, com a prestação direta de uma assistência diferenciada à gestante, parturiente e puérpera.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Parturition , Obstetric Nursing , Nurse Midwives , Brazil , Evaluation Studies as Topic , Regional Health Strategies , Strategic Planning , Women's Health
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